Descrição:
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Teologia Sistemática - Louis Berkhof
Descrição:
terça-feira, 23 de agosto de 2011
A Depressão do Profeta Elias - Diversos
É dificil entender como alguém de relacionamento tão íntimo com Deus, cheio do Espírito Santo, chegue a tal situação. Elias, não foi o primeiro, e não será o único. Por todos os dias, desfrutamos de misericórdia e fidelidade Divina, porém, quando as tribulações nos chegam, a falibilidade humana, tende a esquecer a infalibilidade de Deus. Elias, estava desanimado, angustiado e cheio de dúvidas:Ameaçado de morte, foge da terrível Jezabel e refugia-se no deserto, embaixo de um pé de zimbro, pedindo a morte.
Ele preferia ser morto por Deus, a ser entregue a uma ímpia . Elias, havia presenciado a morte, de muitos profetas, não esperava, contudo, que sua vez chegaria. Afinal, ele era amigo de Deus, com muitas promessas a serem realizadas. Isto já conteceu com você? Acreditou firmemente nas promessas Divinas e de repente viu tudo conspirar contra? Deus, havia esquecido de Elias? Haveria Deus, esquecido de mim e de você? Dos que O buscam e confiam em Sua providência?
Hoje, ao reler o artigo que escrevi a dois anos atrás, vejo como Deus me foi fiel. Converteu o mal começo. Tornou tudo novo e melhor! Maravilhoso É O Senhor! Grande em poder e misericórdia! Elias, caminhou solitário, por um dia, em direção ao deserto, sem comida, nem água, em silêncio, conversou com Deus, porque sequer tinha forças para falar. Ao encontrar a sombra, contemplou a aridez do solo, o céu, sem nuvens, e erguendo sua voz, orou, a Deus. Não era a oração que Deus, queria ouvir. Mas que Deus, sabia ser possível e previsível a todo e qualquer homem limitado e oprimido.
Quando você estiver caminhando para o deserto, lembre-se, refugie-se no zimbro: "E deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis então que o anjo o tocou, e lhe disse: levanta-te come" I Rs 19:5. Elias, estava tão desanimado que comeu bebeu, mas dormiu novamente. Isto, pode acontecer conosco. Elias, recebeu o Rhema de Deus. Deus, falando especificamente para Ele. Uma palavra viva, tão viva, que moveu o céu. Um anjo, visível, lhe animando. Elias, tornou a dormir. E pela segunda vez ouviu: "Levanta e come, te será muito longo o caminho"I Rs 19:7. O caminho foi realmente longo, o profeta, caminhou por quarenta dias no deserto, fortalecido por Deus.
"Senhor, mataram todos os profetas e só eu fiquei e buscam minha vida para matar-me" I Rs 19:14. Elias, estava certo de que era o único naquela situação. Deus, pacientemente , o manda retornar, diz para ele ungir Eliseu como profeta para substitui-lo, por fim, revela a Elias que existiam mais sete mil homens (profetas), na mesma situação dele: ameaçados de morte, fugindo de Jezabel. Não somos os únicos a passar por tribulações, existem milhares de vidas em situação igual ou pior que a nossa.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Militantes - Destrua o Controle 2010
Descricao:
01 Covarde.mp3
02 Mídia da Desgraça.mp3
03 Sujeira no Senhado.mp3
04 Destrua o Controle.mp3
05 Respeite Minha Fé.mp3
06 Inimigo.mp3
07 Outra forma.mp3
08 Programado.mp3
09 Muito Prazer.mp3
10 Não adianta insistir (Part. Clemente Nascimento).mp3
11 Mudança Brusca.mp3
12 E o Próximo.mp3
13 Neandertal.mp3
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Atenção! Você Está no Campo de Batalha - Batalha Espiritual.
Efésios 6:10-22
INTRODUÇÃO
- A intenção dele era confortar os que sabiam de sua prisão, para que as dúvidas não tomassem conta de seus pensamentos. EF 3,13
(Mas Deus não chamou Paulo para pregar o evangelho, porque ele está preso?)
(Mas DEUS já me abençoou, porque eu estou passando por problemas?)
Efésios 1.3 - DEUS já nos abençoou com todas as sortes de bênçãos espirituais nas regiões celestiais, porem teríamos adversários em nossa caminhada.
- E nossos inimigos não seriam carnais, e sim espirituais.
- Então Paulo nos alerta a ter uma vida cristã atenta, pois toda a armadura é necessária para enfrentar as oposições satânicas que surgirão, pois satanás tentará nos impedir de avançar na nossa carreira cristã.
- Devemos ter em mente que JESUS não nos tirou do mundo, para sermos sacos de pancada do diabo.
- Fomos chamados para o exército de DEUS, ou seja, somos soldados do SEU exército. Para combater, o mal e anunciar as boas novas ao mundo.
Você está no meio do campo de batalha, escolha sua opção:
1 Sm 17:4-21 : Davi estava no meio do campo de batalha e escolheu lutar.Lutar como um soldado ou continuar fugindo para o resto de sua vida.
Você é um soldado do exército de Deus.
- Então, hoje, devemos acordar para a batalha espiritual que já começou.
- Batalha espiritual é semelhante a uma Luta Esiritual.
Os esportes, vôlei, basquete, futebol, sempre tem um intervalo para respirar, quando a bola sai, por exemplo.
- No esporte de luta não tem fôlego, qualquer desatenção é fatal.
Na nossa vida não é diferente, pois BATALHA ESPIRITUAL é igual a uma luta. Pois satanás, não nos deixa respirar para continuar a atacar. Qualquer desatenção nossa, ele aproveita.
Na maioria das vezes, as pessoas não estão enxergando de onde vem o ataque dificultando ainda mais.
Devemos estar constantemente atentos e de olhos espirituais bem abertos, pois as armas que ele utiliza são as mais desonestas possíveis.
- Satanás é o adversário mais sujo que pode existir.
- Ele é aquele adversário que quando o lutador cai no chão, ele vai para cima e continua batendo sem dó.
O quanto mais desonesto for, melhor para ele.
Devemos estar atentos. Pois a batalha já começou e DEUS nos chamou para fazermos parte de Seu exército. Você é um soldado do exército de DEUS.
3 Atitudes de um Soldado do Exército de Deus.
- Respeita as ordens superiores.
- Buscando a DEUS a todo o momento
- 2 Co 12 : 7 ? 10 ( Busquemos a graça de DEUS)
- Joel 3,10
b) DEUS nos manda estar firmes. ( EF 6, 11,13,14 )
- Três vezes Paulo repete a mesma coisa (Estais firmes) pois o diabo quer nos enfraquecer.
- Quem irá nos fortalecer é ELE, agüente firme.
c) DEUS manda nos revestirmos de toda a armadura de DEUS. (EF 6,11) A
- Devemos buscar todo dia o Espírito Santo
- Fruto do Espírito (Quem tem um tem todos)
- Dons serão derramados conforme a nossa necessidade.
- Está sempre preparado para a guerra.
- Couraça da justiça (protege o coração)
- Calçando os pés na preparação do evangelho da paz (língua)
- Escudo da fé (se protege contra os dardos)
- Capacete da salvação (protege a mente)
b) O bom soldado, conhece seu adversário.
Provérbio Chinês
- Se nós conhecermos a nós mesmo e conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos todas.
- Se nós conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos algumas.
- Se nós não conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e perderemos todas.
c) O bom soldado tem olhos espirituais.
- EF 6,12 ( Devemos pedir a DEUS que abra os nossos olhos )
- Tirar a venda (pois com venda não há quem enxergue o seu inimigo atacar )
- Além de olhos devemos ter ouvidos espirituais ( pois o inimigo tenta constantemente distorcer as verdades)
- Sabe que a melhor defesa é o ataque.
- Ef 6,17 B - Pregando a palavra a outras pessoas.
- Ef 6, 18 A - Orando sem cessar. ( 1Ts 5,17 )
- Utilizando a munição correta (SANGUE DE JESUS)
CONCLUSÃO
Não adianta querer se enganar, pensando que o diabo não vai atacar você. Pois o inimigo dele é DEUS, e conseqüentemente todos aqueles que o servem.Devemos estar atentos a todo o momento, pois não é uma brincadeira, e sim uma luta onde o nosso inimigo não mede esforços para nos atacar.
Jamais se desespere, pois o nosso comandante é Cristo e Ele não vai nos deixarsozinhos nessa BATALHA ESPIRITUAL. (EF 1,3 )
Deus Abençoe.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
O desanimo bateu a sua porta?
Deus, em toda a sua Palavra, exorta-nos a não desfalecer, não desistir, nem desanimar. Como Pai amoroso que é, não quer ver seus filhos derrotados, prostrados, vencidos: “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas” (Hb.12.3).
O desânimo pode impedir as realizações dos homens, pode conduzir-nos à depressão, revolta, murmuração, abatimento, fracasso, ou levar-nos a desistir da luta quando estamos prestes a vencê-la; pode fazer-nos abandonar a corrida a poucos metros da linha de chegada.
O desânimo não é algo extraordinário no ser humano; É um reflexo de nossa finitude, da nossa fragilidade e transitoriedade. Deus ”conhece nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl. 103.14).
Se nos sentirmos desalentados, certamente não seremos os primeiros, Moisés, Elias, Jonas, Paulo e muitos outros homens determinados e consagrados tiveram fases de abatimento.
Deus não promete livrar-nos desses momentos, Ele sabe que podermos superá-los e tirar lições deles, mas compreende, com amor, o desânimo do nosso coração, todavia, não devemos nos entregar a tal sentimento, precisamos Ter muito cuidado para que isso não aconteça!
Os servos de Deus que se sentiram abatidos em determinado momento não se entregaram ao desânimo.
Os heróis que tropeçaram não ficaram caídos, mas reergueram-se, prosseguiram, perseveraram. A perseverança é uma qualidade indispensável a todos os que desejam ser vitoriosos na vida. O Senhor Jesus ensina que devemos perseverar nas lutas, no trabalho, nos relacionamentos, na oração. Não há vitória sem luta, assim como não há conquista sem persistência. Não podemos desistir.
Experimentar o desânimo é um direito. Superá-lo é um dever. Entregar-se a ele é um pecado.
Quando nos entregamos ao desânimo: derrotados, pessimistas, achamos tudo muito árduo, muito difícil; enxergamos problema em tudo, desprezamos todas as ofertas de ajuda.
O Senhor está ao nosso lado, Ele não remove os obstáculos do nosso caminho, mas promete-nos sua força e sua companhia para que os ultrapassemos; Ele nos oferece os recursos de que precisamos para seguir em frente, cumprir a missão e vencer os inimigos, mas ele também requer de nós disposição, coragem, fé e reconhecimento.
“Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo o quanto te ordenar; não desanimes diante deles, para que eu não te desanime diante deles” - Jr. 1.17 .
Se não valorizarmos o auxílio divino, nós o perderemos, precisamos orar sempre e nunca esmorecer; temos de desabafar, abrir o coração e pedir ajuda àquele que tem todo o poder e todo o amor para ajudar-nos:“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas orças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (I Co. 10.13).
Mesmo quando não vemos a saída, precisamos perseverar, quando oramos e não vemos sinal imediato de resposta, somos tentados a sentirmo-nos desencorajados, magoados, desesperançados; mas, devemos continuar orando, trabalhando e pedindo; Não podemos desistir da luta, pois a solução certamente virá.
Deus aprecia que o procuremos com nossos pedidos de justiça. É ele mesmo quem o declara! “Julga a minha causa contra o meu adversário”, foi o clamor da viúva.
E quanto a você? Tem inimigos também? Eles o estão afligindo? Quem são os seus adversários? O diabo, os perseguidores, a penúria, a doença? Ou será você mesmo?
Não importa; vá a Deus, persevere, ele lhe fará justiça! Busque-o, não desanime, recorra ao Senhor.
Somos os escolhidos de Deus, não é do interesse dele que desanimemos, mas que nos fortaleçamos, vençamos e, através da luta e da perseverança, amadureçamos.
Deus diz que nos atenderá antes de desfalecermos.
Entregar-nos ao desânimo e afundar na apatia é o mesmo que chamar o Senhor de mentiroso.
Na vida, a única forma de perdermos a batalha é deixar de lutar, nossos adversários sabem disso e lançam mão de todas as armas para nos fazer desistir, se, porém, tivermos fé na vitória, fé em nós mesmos e, principalmente, fé em Deus, não haverá montanha por maior que seja que não consigamos remover.
A falta de fé caracteriza tanto os dias de hoje e retrata tão bem os tempos do fim, que muitas pessoas se dão por vencidas quando poderiam, perfeitamente, vencer.
Vamos deixar aos pés do Salvador todo o desânimo.
Graça e Paz
Autor: Lidiomar.Pecado e Sofrimento - Batalha Espiritual.
João 9.1-12
Também caracteriza, em proporções menores, as obras dos discípulos de Jesus. Há diferenças entre o Antigo Testamento e Mateus, Marcos, Lucas e Atos? E entre esses quatro livros e o restante do Novo Testamento?
Como nós percebemos as diferenças? Quais são as implicações em relação à forma como Deus nos chama para travar uma batalha espiritual? Essas são as perguntas que iremos examinar.
1 - UMA PROBLEMÁTICA INICIAL
Não há qualquer dúvida de que tanto Jesus quanto os apóstolos expulsaram demônios. Contudo, sua visão de mundo teológica, sua compreensão do que é realizado e seus métodos diferem de maneira significativa das práticas atuais do MME.Os adeptos do MME apresentam duas grandes argumentações baseadas no fato de que Jesus identificou demônios, ouviu, falou com eles e os expulsou. Eles alegam que pelo fato de Jesus e os apóstolos terem expulsado demônios nós devemos fazer o mesmo.
Embora eles citem outras passagens na Bíblia, tais citações simplesmente servem como esteio para as argumentações dos evangelhos. Eles também declaram que pelo fato do MME não ser proibido por Jesus, nem no resto do Novo Testamento, não há razão para não usá-lo.
Obviamente queremos seguir a Jesus, fazer o que ele fez e viver como ele viveu. Cristo é o nosso modelo de fé, vida e ministério. Opor-se ao MME parece algo petulante ou, pelo menos, parece depender de um argumento proveniente do silêncio.
A oposição ao MME é baseada em preconceito contra o sobrenatural? Ela provém de uma teologia corrompida por hipóteses naturalistas ou do desconforto de confrontos com as forças do mal além de nosso controle?
Contra todos esses pontos de vista, a Bíblia não ensina a travar uma batalha espiritual usando o MME. Ao contrário, as Escrituras nos ensinam um modo diferente de viver e lutar contra nosso antigo inimigo.
2 - OS VÍNCULOS COM O DOMÍNIO DAS TREVAS
A chave para compreender a batalha espiritual no ministério de Jesus é perceber que ele montou uma dupla ofensiva contra as forças do mal. Cristo empregou dois métodos de batalha diferentes para se dirigir às duas facetas das obras malignas do diabo.As Escrituras e o discurso do dia a dia usam a palavra "mal" de duas formas distintas, o mal circunstancial e o mal moral. Eclesiastes 9.3 ilustra ambos. Nós cometemos e experimentamos o mal; o domínio das trevas é constituído de pecado e sofrimento.
Por um lado, o mal implica responsabilidade: isso significa pecado, maldade, iniquidade, mentiras. Esse é o mal moral. Isso é o que Deus
quis dizer quando falou que Jó "teme a Deus e afasta-se do mal". Deus abomina o mal moral porque ele é santo. Mas o desejo de Satanás é nos atrair para o mal moral, tornando-nos semelhantes a ele e nos dominando. Quando a Bíblia nos diz que o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo, ela se refere, antes de tudo, ao mal moral.
Por outro lado, o mal implica consequências: isso significa sofrimento, fadiga, acontecimentos desagradáveis e prejudiciais, morte. Esse é o mal circunstancial. Jó usou a palavra "mal" dessa forma quando ele gritou em agonia (Jó 30.25-26). Uma característica do mal circunstancial é que ambos, Deus e Satanás, podem utilizá-lo, embora, é claro, com intenções opostas.
A intenção de Satanás é nos prejudicar, afli-indo-nos com um mal circunstancial tal que, por fim, nos mata. Deus emprega e utiliza o mal circunstancial também, mas pelo fato de ser santo, sua intenção é disciplinar ou amaldiçoar os pecadores, purificar a fé de seu povo e julgar os rebeldes.
Obviamente, os dois significados de mal estão estreitamente ligados. O mal moral causa o mal circunstancial; o pecado é a picada que causa a morte. O sofrimento é a consequência do pecado de duas maneiras: primeiro, o pecado causa o sofrimento de outras pessoas; segundo, o pecado receberá o justo troco, mais cedo ou mais tarde. Satanás, é claro, explora tanto o mal moral quanto o circunstancial para os seus propósitos malignos.
O panorama geral é grandioso e devastador. O mal abrangente define a condição e o dilema humano. Da mesma forma, o bem igualmente abrangente — perdão e graça — define o dom de Deus em Cristo. A misericórdia de Deus pelos pecadores oferece perdão justo e acaba com o poder do pecado dominante. A misericórdia de Deus pelos aflitos derrota os inimigos e nos firma no paraíso.
3 - MAL MORAL CONTRA MAL CIRCUNSTANCIAL
Em vários lugares os seus demônios são descritos com capacidade de agir de duas formas. Eles são mentirosos: as Escrituras alertam para as "doutrinas dos demônios" e espíritos de falsos profetas.
Eles são atormentadores: Saul foi atormentado; outros sofreram cegueira, convulsões e coisas semelhantes.
Portanto, quando encontramos os espíritos imundos que endemoninham as pessoas em Mateus, Marcos, Lucas e Atos, devemos perguntar o que estavam fazendo: estão levando as pessoas a cometerem pecados, estão machucando as pessoas, ou as duas coisas? Podemos imaginar que eram mentirosos, que podiam manter as pessoas em escravidão moral, que podiam atormentar e que podiam fazer tudo isso ao mesmo tempo.
Os pecados como descrença, medo, raiva, lascívia e outros vícios indicam o senhorio moral de Satanás, mas nunca o "endemoninhamento" defendido pelo MME. As pessoas são vítimas de sofrimentos demoníacos, assim como elas são vítimas de deficiências, cegueiras ou doenças meramente psicológicas.
Isso explica porque os endemoninhados estão incluídos nas listas dos doentes aos quais Jesus cura e porque, no Novo Testamento, é tão comum encontrarmos casos de endemoninhamento.
Endemoninhamento não é algo pavoroso ou moralmente mais passível de acusação do que uma febre. A expulsão de demônios foi feita para aliviar o sofrimento. Por exemplo, a mulher com um espírito de enfermidade que não a deixava andar direito é comparada a um boi ou jumento sedento que precisa ser amarrado e levado para beber água (Lc 13.10-17). Jesus cura o endemoninhado, assim como ele o faz com os outros doentes. O resultado de uma
libertação como essa é alívio, paz e restauração das capacidades mental e física. Ela não leva diretamente para uma melhora moral, exceto pelo fato de que o milagre induz a uma fé agradecida a Jesus.
Nós devemos atentar que, às vezes nas Escrituras, a doença é uma maldição por causa de um pecado em particular como aconteceu com o endemoninhamento de Saul. Nos evangelhos, contudo, a doença aparece, com maior frequência, como parte de uma maldição geral. Jesus, geralmente, trata dos doentes sob o ângulo de sofredores que necessitam de alívio, não de pecadores que precisam de arrependimento.
Ele desafiou os discípulos quando procuraram um elo de causa e efeito para o homem cego em João 9: "Quem pecou, este ou seus pais?" O homem era cego. Jesus disse que as obras de Deus deveriam ser reveladas por meio dele e não porque ele ou seus pais deveriam ser repreendidos.
Está bem claro nos evangelhos que uma pessoa "tem" um espírito imundo da mesma forma que "tem" uma febre, convulsões ou paralisia de um membro. Contrário ao ensinamento do MME, os espíritos imundos nunca estão envolvidos no fato de manter as pessoas em escravidão pela descrença e pelo pecado.
O ensino do Novo Testamento não vincula demônios aos tipos de pecado do indivíduo endemoninhado nem ao impacto dos pecados dos outros. A única exceção a isso comprova a regra.
Em várias ocasiões nos evangelhos, a possessão demoníaca está especificamente ligada ao mal moral (Mt 11.18; Mc 3.21-30; Lc 7.33; Jo 7.20; 8.48-52; 10.20). Mas todos esses casos são de erro de diagnóstico. João Batista e Jesus são falsamente acusados de serem moralmente endemoninhados. Jesus foi acusado de praticar o mal com insanidade blasfema.
Há somente dois casos de pessoas possuídas por demônios que podem ser interpretados como ligados ao mal moral: o geraseno (Mc 5.1-20) e a jovem adivinhadora de Filipos (At 16.16-18). Mas no primeiro caso, as Escrituras enfatizam o seu comportamento bizarro e incansável senso de perturbação, mas o texto não diz que a situação era resultado de pecado dele ou de sua família. No caso da jovem adivinhadora, não é feito qualquer avaliação moral dela.
O pecado não é identificado como a causa do endemoninhamento, nem está ligado à perturbação do pecado. Os demônios - e o MME — são bem distintos de qualquer coisa relacionada à batalha espiritual com pecados do coração das pessoas.
4 - MÉTODOS DIFERENTES PARA MALES DIFERENTES
No começo do ministério público de Jesus, Satanás veio confrontá-lo, tentando-o com o mal moral. Mas Jesus resistiu ao diabo, confiando na Palavra de Deus e obedecendo-a.Semelhantemente, quando Jesus falou sobre as ações, crenças, motivos e reações de outras pessoas ele as chamou para o arrependimento, para a confiança na Palavra de Deus e obediência a ela. A lição é clara: sempre que Jesus enfrentava as tentativas de Satanás de estabelecer ou manter o senhorio do mal moral, ele utilizava o método clássico de batalha espiritual, e não o MME.
Foi quando Jesus se deparou com sofredores que ele utilizou com frequência um método de combate diferente. Contra o mal circunstancial ele utilizou o seu poder misericordioso para livrar as pessoas e atraí-las para si. No caso do endemoninhado, Jesus realmente praticou o exorcismo, mas para outros sofredores trouxe alívio, operando curas, ressurreições, multiplicando pães e peixes e acalmando a tempestade.
Da mesma maneira, Jesus enfrentou os sofrimentos circunstanciais e ainda que tivesse poder, ele não fez uso dele para o seu próprio benefício, como transformar pedras em pães. Quando Satanás veio contra ele, Jesus sofreu como o Cordeiro de Deus. Sua ressurreição ocorreu após ele obedecer ao Pai em todas as coisas.
E foi o Pai quem o ressuscitou. "Agora, o dominador deste mundo foi vencido", disse Jesus e a sua vitória veio pelo método que estamos chamando de "clássico". Na oração do Pai Nosso ele nos ensinou a orar: "Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal". Ou seja, colocando nas mãos do Pai a capacidade de nos livrar do mal.
De um lado, os evangelhos narram um longo "confronto de poder" entre Jesus e os males que fustigam as pessoas.
Tudo estava sob a autoridade de Jesus: febres, pães, o clima e também os demônios. Por outro lado, os evangelhos narram um longo "encontro da verdade" entre Jesus e o mal moral que contende ou toma conta do coração humano. Afinal, a batalha espiritual verdadeira envolve o mal moral e não o circunstancial.
O médico pode dar remédio para baixar a pressão sanguínea, como o MME alivia temporariamente o mal circunstancial. Mas ele desafia o paciente a parar de fumar, beber e devorar comidas não saudáveis — mal moral. Este último é o campo de batalha decisivo.
5- HOUVE MUDANÇA DE MÉTODO?
O modo do Antigo Testamento de combater o mal circunstancial envolvia tipicamente a oração para livramento de Deus e esforços para amenizar o sofrimento e a injustiça. Então Jesus veio e usou confrontos de poder para criar alívio instantâneo.Agora, esta diferença não é absoluta, pois tanto encontramos o método extraordinário no Antigo Testamento, como a abertura do Mar Vermelho e do Rio Jordão, e métodos ordinários no Novo, como o ensino sobre a oração e dar dinheiro aos pobres.
No Novo Testamento, o Deus encarnado respondia imediatamente aos clamores de miséria e o povo ficava pasmado (Mt 8.27; Mc 1.27; 4.41; Lc 8.25).
O confronto de poder com o mal moral aconteceu quando o Cordeiro obedeceu até à morte, suportando a ira de Deus sobre si. Satanás não pôde manter as nações nas trevas, sob o poder do pecado e da morte.
Nunca houve uma mudança na maneira de lidar com o mal moral. A repetição do pecado coloca a pessoa em escravidão moral, mas não em escravidão aos espíritos que dela se apoderam. Quando praticam o mal contra nós, os demônios não obtêm acesso ou controle.
O modo bíblico de lidar com o problema moral do homem foi ensinado pormenorizadamente na Lei e nos profetas, Jó, Salmos, Provérbios e reafirmado no Novo Testamento.
O que Jesus fez para travar uma batalha espiritual com o mal moral é o que nós devemos fazer: confiar na Palavra de Deus e obedecê-lo na força do Espírito Santo que habita em nós.
CONCLUSÃO
A teologia do MME comete um sério engano quando não distingue claramente entre o pecado e o sofrimento. O resultado disso é uma teologia confusa, distorcida e enganosa.O catálogo de demônios que o MME tem nada mais é do que o catálogo dos pecados do nosso coração como ira, cobiça, prática ocultista, orgulho, medo, etc. O modelo que utilizam para a batalha espiritual é mais ocultista do que cristã ou bíblica, porque não pregam o mesmo que Jesus, isto é, a verdade e a vida em santidade.
O problema do MME é tanto prático quanto teórico, pois a demonização do pecado gera um método imperfeito e antibíblico de lidar com o mal moral e até com o mal circunstancial. Este método não permite enxergar a realidade na perspectiva bíblica.
Devemos nos reportar à coesão entre o método de ministério de Jesus e o nosso. Embora Jesus frequentemente agisse de maneira que nós não somos convidados a imitar, porque ele é Deus, ele nos exortou e nos instruiu a uma vida de obediência, santidade e dependência de Deus.
APLICAÇÃO
Ore constantemente pedindo a Deus sabedoria e resistência para os momentos de aflições e dúvidas. Não se apresse em entender que algo de ruim que, porventura, vier a lhe acontecer, seja, necessariamente, consequência de pecado.Porque estudar as seitas - Polêmicos
1. Eis algumas razões porque estudar as seitas;
· Porque Jesus advertiu-nos dizendo:
"Guardai-vos dos [falsos profetas], que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores." Mateus 7:15· Porque os apóstolos alertaram dizendo:
"Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo." I João 4:1.
2. Qual a Importância de se Estudar sobre as Seitas?
a) Nos capacita a combatê-las.
b) Nos auxilia na evangelização.
c) Aumenta nossa fé.
d) Aumenta nossa responsabilidade.
Onde Estão os Mortos? - Polêmicos
Para qual destino você está caminhando?
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Pais e Filhos - Família
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17 nota).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:
(2) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(4) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(5) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(7) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 nota).
(8) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(10) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(11) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(12) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(14) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(15) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17 nota).