A entrada do atirador na Escola Municipal Tasso de Oliveira, no Rio de Janeiro, passando-se por palestrante, motivou o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe) a denunciar a falta de segurança vivida no estado. A coordenadora do Sepe, Vera Lúcia Freitas Silva, está desde de manhã na escola municipal e diz que a entidade pretende iniciar uma manifestação na sexta.
— É uma tragédia anunciada. Há muitos voluntários, estagiários e substitutos que circulam nos colégios, não há controle na entrada. Qualquer pessoa entra. O correto é ter professores concursados suficientes e restringir a entrada — afirmou Vera Lúcia.
Em nota oficial, o Sepe declarou já ter denunciado diversas vezes as agressões a professores, brigas de alunos, balas perdidas e confronto de quadrilhas de traficantes dentro de colégios ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores.
Na manhã desta quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, entrou no colégio e matou nove meninas e um menino e em seguida cometeu suicídio. Ele ainda feriu 17 alunos.
— Há muitas pessoas aqui na rua. Conversei com professores, mas eles estão muito traumatizados, não conseguem falar. Segundo eles, há muito sangue nas salas de aula — disse Vera Lúcia.
Até as 12h30min, a secretaria de Segurança do Rio de Janeiro confirmou onze crianças mortas e 18 feridas. O atirador cometeu suicídio, após levar um tiro de um policial.
Fonte: Diário Catarinense.
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